Policial acusado de homicídio continua solto mesmo com pedido de prisão

O policial penal Raimundo Nonato, acusado de ter tirado a vida do jovem Wesley Santos da Silva, de 20 anos, durante a Expoacre 2023, em Rio Branco, continua em liberdade, mesmo após o Ministério Público do Acre (MPAC) ter solicitado a prisão preventiva contra o acusado.

Após ser solto em audiência de custódia um dia após o incidente, o MPAC recorreu da decisão e, em segunda instância, conquistou o pedido de prisão preventiva para o policial, mas Nonato permanece em liberdade há três meses.

A mãe da vítima, Iza de Souza, faz um apelo à Justiça: “há três meses ele está solto. Ele matou um rapaz do bem. Eu faço um apelo à Justiça para que façam justiça pelo meu filho, porque não merecia ter morrido dessa forma. Por mais que o assassino tenha uma condição melhor que ele, ele precisa pagar pelo que ele fez com meu filho, ele não merecia. Ele está solto mesmo com o mandado de prisão.”

Raimundo Nonato, ex-diretor do presídio de Senador Guiomard, está sujeito a medidas cautelares, incluindo a proibição de frequentar locais que vendem bebidas alcoólicas. Além disso, não pode entrar em contato com familiares das vítimas e teve a suspensão do porte de arma fora das dependências do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Wesley Santos, que comemorava seu aniversário de 20 anos com a namorada e familiares, foi descrito como um jovem trabalhador e amado por todos. O incidente ocorreu após uma festa, onde o policial penal teria importunado as mulheres, resultando em uma briga e posteriormente nos disparos contra as vítimas, conforme depoimentos, especialmente o de Rita de Cássia, uma das vítimas.

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