A direção-geral de Polícia Civil do Acre afirmou nesta sexta-feira (28) que instaurou dois inquéritos policiais para apurar as mortes ocorridas dentro do presídio Antônio Amaro, em Rio Branco.
Segundo as autoridades, ocorreram cinco homicídios nas dependências da unidade prisional, bem como diversas lesões corporais.
“O primeiro inquérito terá o objetivo de investigar os homicídios e as lesões corporais, buscando responsabilizar os envolvidos por esses crimes. Já o segundo inquérito focará em apurar as circunstâncias que levaram a essa situação, investigando se houve facilitação por parte de agentes públicos na ocorrência dos incidentes”, explicou o delegado-geral da PCAC, José Henrique Maciel.
De acordo com o diretor do DPTC, Mário de Sandro Martins, para realizar as investigações e perícias necessárias, a equipe de trabalho contou com a participação de dez peritos criminais, três médicos legistas, além de oito agentes de polícia e sete auxiliares de necropsia.
O diretor do IML, Ítalo Maia Vieira, diz que foi feito um trabalho minucioso nos exames cadavéricos e de corpo de delito aos presos e no policial penal que foi feito refém. “Dos cincos corpos, três estavam decapitados. É importante salientar que não houve nenhum órgão retirado, como foi noticiado em redes sociais”, disse.
A perícia tomou conta de toda a unidade prisional para investigar os eventos, abrangendo também a averiguação de danos ao patrimônio.