Picolezeiro morto por policial penal tentou defender uma 3ª pessoa

Familiares do vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorato, de 38 anos, assassinado com dois tiros neste sábado (12), afirmam que a vítima teria tentado defender uma terceira pessoa que estava sendo agredida pelo policial penal Alessandro Rosas Lopes. As informações são do G1 Acre.

Após esfaquear o policial penal no braço, o picolezeiro foi atingido com dois tiros pelas costas. O crime ocorreu nas proximidades de um bar no Conjunto Esperança, em Rio Branco.

Em depoimento, Alessandro disse que agiu em legítima defesa, mas a polícia afirma ter um vídeo em que o policial penal aparece cometendo um homicídio doloso – quando há intenção de matar.

A mãe da vítima disse ao G1 Acre que o filho estava trabalhando quando passou pelo bar onde o policial penal bebia. Alguém teria chamado Gilcimar com a intenção de comprar picolé. Foi quando a briga aconteceu dentro do bar, e o acusado começou a bater em um conhecido do picolezeiro, que se envolveu na confusão e acabou morto.

De acordo com o site, o advogado Alcides Pessoa, que acompanhou o policial penal na delegacia, confirmou a versão de que houve a discussão com uma terceira pessoa.

Na confusão, o vendedor ambulante acabou agredido também e esfaqueou o policial penal no ombro. Ferido, Alessandro correu para o carro, tendo sido – segundo depoimento feito à polícia – perseguido pelo picolezeiro. Só quando viu a arma, Gilcimar correu e foi atingido pelas costas. O delegado desqualificou a tese de legítima defesa, ainda segundo o advogado do policial penal.

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