Um levantamento realizado pelo PoderData mostra que apenas 48% das pessoas com 16 anos ou mais possuem ou não sabem se teriam R$ 200 reservados para emergências.
Entre os 2.500 entrevistados, 35% não teriam o valor, e 17% não sabem se conseguiriam ter o dinheiro.
A pesquisa, realizada entre 11 e 13 de dezembro, mostra que houve um aumento em comparação ao mesmo levantamento realizado em julho deste ano. No período anterior, 57% afirmaram possuir R$ 200 disponíveis para situações emergenciais.
Os dados foram divididos entre grupos de renda, sexo, região e idade, entre outros . Entre aqueles que possuem uma renda familiar de até 2 salários mínimos, apenas 30% teriam R$ 200 para emergências.
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A maior diferença apontada pela pesquisa se dá diante do nível de escolaridade: 71% daqueles com nível superior teriam o valor disponível para imprevistos, 50% daqueles com médio completo teriam, e apenas 32% dos entrevistados de nível fundamental conseguiriam lidar com uma emergência de R$ 200.
Logo em seguida, a variação registrada entre as diferentes rendas familiares registraram que, entre aqueles com até 2 salários mínimos, apenas 30% conseguiriam o valor. Entre dois e cinco salários mínimos, o número avança para 59% e, entre aqueles com renda familiar superior, o dado avança para 68%.
Os homens aparecem com um número maior que teriam o valor disponível em casos de emergências. De todos os entrevistados, 50% conseguiriam arcar com um imprevisto de R$ 200, enquanto 46% das mulheres teriam o valor.
No total, 31% do sexo masculino não teria o dinheiro, contra 39% do sexo feminino sem poder arcar com emergências acima de R$ 200. o grupo que não soube responder representa 19% e 15%, respectivamente.
A pesquisa aponta uma grande diferença entre as regiões no país. No Sudeste, 54% teriam o valor para arcar com algum imprevisto. Em seguida, os moradores do Nordeste ficam em segundo lugar, com 48% dos entrevistados afirmando que teriam a verba disponível. No Norte são 42%, de acordo com os dados coletados.
No Sul e Centro-Oeste, a margem de erro de 2% coloca os dois como empatados, com 35% e 37%, respectivamente.
Por idade, a variação ficou maior entre aqueles que não teriam R$ 200 para situações emergenciais. Para os jovens entre 16 a 24 anos, 43% não teriam, já para aqueles entre 25 a 44, são 36%. Os entrevistados entre 45 a 59 possuem uma parcela de 33%, enquanto 30% daqueles com 60 anos ou mais não teriam como arcar com a despesa.
Fonte: IG ECONOMIA