País decidiu enfrentar seu maior inimigo, diz Tarcísio sobre PL Antifacção

Após a aprovação do PL Antifacção, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), — que é um defensor da proposta — afirmou que o Brasil decidiu “enfrentar seu maior inimigo”. O projeto, de relatoria do seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP-SP), que se licenciou do cargo para voltar à Câmara dos Deputados, foi anuído com 370 votos favoráveis e 110 contrários.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Tarcísio declarou que projeto, que também é chamado de Marco Legal de Combate às Facções Criminosas, “sepulta definitivamente a era da leniência”.

“O Brasil resolveu chamar essas facções pelo nome certo e decidiu enfrentar o seu maior inimigo. O Marco Legal representa o início de uma nova etapa, que aquele que vem dominando o território, levando terror às comunidades, enfrentando o Estado brasileiro, vai perder”, destacou.

O governador disse ainda que, os que não votaram a favor do projeto “resolveram enfrentar o tema pela lente da ideologia, mas o Brasil resolveu enfrentar o tema pela lente da realidade”.

Ele finalizou parabenizando o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Guilherme Derrite, pela “coragem”.

Entenda o PL Antifacção

Na noite de terça-feira (18), os deputados aprovaram, em plenário, a sexta versão do projeto, apresentada pelo relator.

A proposta apresenta penas mais dura quando crimes cometidos tiverem ligação com facções criminosas. Além disso, são tipificados os crimes de novo cangaço, domínio territorial, uso de explosivos e/ou drones e ataques à infraestrutura.

A progressão para determinados crimes poderá exigir de 70% a 85% do cumprimento da pena fixada.

Ainda segundo o texto, chefes de facções serão obrigatoriamente enviados para presídios federais de segurança máxima.

O PL diz também que o Estado poderá determinar o bloqueio imediato de bens (dinheiro, imóveis, empresas, criptomoedas, entre outros) de investigados em crimes listados no texto na fase de investigação ou da ação penal.

Veja mais detalhes do Projeto de Lei aqui.

Com a aprovação na Câmara, o texto segue para o Senado, onde será relatado por Alessandro Vieira (MDB-SE).

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