Nova Revolução Industrial ou, simplesmente, Revolução Industrial 4.0. Você já ouviu falar sobre ou como se adaptar aos conceitos apresentados por ela? Se não, tudo bem. Nas próximas linhas vou falar sobre as dúvidas em relação a essa novidade ainda desconhecida por muitas pessoas.

Aqui apresento uma breve linha de tempo sobre as mudanças e introduções das revoluções industriais que tivemos até os dias atuais. Essa digressão se faz necessária para se entender melhor esse conceito 4.0 citado.

Primeira Revolução Industrial (1760 – 1840)

Marcada pela mecanização, hidráulica e vapor (indústria 1.0), ocorreu na Inglaterra a partir da segunda metade do século 18. O desenvolvimento da máquina a vapor e sua aplicação na fabricação de fios e tecidos impulsionou o crescimento da indústria têxtil e de ferro. Um dos grandes marcos é o lançamento da primeira locomotiva a vapor do mundo pelo engenheiro George Stephenson em 1825. Caracterizou o surgimento de novas profissões, criação das primeiras fábricas, aumento da produção de bens e crescimento acentuado das cidades.

Segunda Revolução Industrial (1850 – 1945)

As principais marcas desse período são a produção em massa e a eletricidade (indústria 2.0) no processo de produção. Teve início já na metade do século 19 com avanços na indústria química, elétrica, de petróleo e também do aço. Permitiu invenções como o navio, a prensa móvel, telefone, carro, televisor, rádio e avião. Foi nesse período que o brasileiro Alberto Santos Dumont decolou com sucesso o 14-Bis e nos presenteou com o avião.

Terceira Revolução Industrial (1950 – 2000)

Computador e automação das máquinas (indústria 3.0) são as marcas dessa fase. Foi entre o pós-segunda guerra e a virada do milênio que houveram profundas transformações na produção e veio a rapidez do desenvolvimento de novas tecnologias, que mudaram a indústria, as economias e a sociedade. Aqui, a ciência teve papel essencial para desenvolver essas novas formas, a chamada tecnociência. A internet foi o advento mais importante para integração e interação globalizada que temos atualmente.

Quarta Revolução Industrial (2011 – dias atuais)

Sua principal característica é o sistema físico cibernético (indústria 4.0). O termo 4.0 surgiu pela primeira vez em 2011, na Alemanha. Essa revolução está ligada às chamadas “fábricas inteligentes”, que reúnem inovações tecnológicas em automação, controle e tecnologia da informação. Em resumo, refere-se aos sistemas cyber-físicos que têm capacidade para autodiagnóstico, autoconfiguração e auto-otimização. Possibilita dedicar às atividades mais nobres e complexas para as pessoas. Estas verdadeiras “redes inteligentes” serão incorporadas às cadeias de suprimentos e, consequentemente, aos ambientes de manufatura.

Este é o futuro da humanidade e ele já está presente em algumas empresas do Brasil, setores diversos da economia, nas atividade públicas e até mesmo no dia a dia de todo cidadão. Por isso, a necessidade de se reinventar e se adequar a essa nova realidade, buscando ser um profissional de sucesso, se faz urgente para todos nós. Assim como em todas as outras revoluções, terão destaque aqueles que utilizarem essas ferramentas a seu favor da melhor forma possível.

Mas como em todo processo produtivo profissional, seja em qual área for, somente a tecnologia e os recursos disponíveis não farão a roda girar. Além desses itens citados acima, também é importante ter foco, criatividade, compromisso, disposição e dedicação máxima para se alcançar os objetivos traçados. Sem isso, podemos ficar de fora dessa revolução 4.0 e teremos parado no tempo, como aconteceu com muitos que não quiseram se adaptar.

Sou Jebert Nascimento, empresário, advogado, administrador e contador acreano

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