Tapa-buracos

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, comemorou, através de suas redes sociais, a autorização do empréstimo de R$ 140 milhões para o Programa Asfalta Rio Branco. Algumas pessoas, que outrora comemoravam quando gestões anteriores realizavam sistemáticos financiamentos externos, foram para as redes protestar. A militância política não deve cegar. Muito pelo contrário!

Militância

Se o Município tem saúde financeira para realizar o empréstimo e um programa de grande impacto popular, que é pavimentar as vias da cidade, por que fazer o contrário? Tirando a militância, não vejo nenhum motivo plausível para tanto alarde.

Magoado

Encontrei na manhã desta terça-feira (2), na Assembleia Legislativa, um ex-dirigente do MDB. Perguntei sobre um possível retorno à sigla após o término do governo Gladson, do qual é cargo comissionado. Ele afirmou não ter a menor possibilidade. “Não tenho mais clima de sentar à mesa com alguns cabeças-brancas, foram muito desrespeitosos comigo”.

Remember

Esse mesmo ex-dirigente emedebista, ao ver o comunista Francisco Panthio, fez uma observação interessante: “você representa hoje o que a Perpétua e a Naluh Goveira representaram no passado. Gente assim é importante ao parlamento.” Concordo.

Onde está a ministra?

Com faixa em punho com os dizeres: “Marina sua sumida” , servidores do Ibama e ICMbio, que estão em greve, se manifestaram na Aleac. Eles estão em busca de melhorias salariais e de condições de trabalho.

Para inglês ver

Quando perguntado, pela coluna, o porquê da faixa em protesto contra a ministra, um dos líderes do protesto foi direto: “Porque tem muita gente que tem um discurso muito efusivo e contundente, mas na prática faz muito pouco pelo meio ambiente.

Rebuliço

A informação passada pela coluna ontem, de que o advogado Zé Lopes estaria sobre a mesa como possível opção para ser vice de Marcus Alexandre, provocou um alvoroço em alguns apoiadores do candidato emedebista.

Menos ela

Mensagens foram chegando pelo WhatsApp e as opiniões se dividiam muito. Uns gostaram do nome, outros ainda não o conheciam muito. Mas uma opinião foi quase unânime. Pelo menos entre aqueles que opinaram, o senador Petecão terá dificuldade em indicar a atual vice prefeita, Marfisa Galvão, ao cargo.

Decisão política

Eleição pós eleição, se escuta que a decisão sobre o vice de uma chapa é pessoal do candidato. Não é. A decisão engloba uma série de tratativas políticas e, muitas vezes, financeiras que se sobrepõem ao desejo pessoal do candidato.

Ou junta ou perde

Estive em Xapuri há alguns dias e aproveitei a ocasião para bater papo com muitos populares sobre a eleição municipal. Foram unânimes: se saírem dois candidatos da oposição, o candidato do PT, professor Erivelton, vence a disputa.

Água e óleo

O grande problema está exatamente aí. Os dois grupos que tentam tirar a prefeitura do PT são adversários. O grupo do ex-deputado estadual Antônio Pedro e o do deputado estadual Manoel Moraes. Enquanto a oposição não se entende, o candidato petista segue com grande possibilidade de vitória. Xapuri é o único município acreano administrado pelo Partido dos Trabalhadores.

Luz forte

O vereador João Marcos Luz soube potencializar o cargo de líder do prefeito na Câmara Municipal de Rio Branco e entra forte na busca pela reeleição. A maior dificuldade é a acirrada disputa no seu partido, o PL, recheado de ex-secretários do Bocalom e vereadores em busca da reeleição.

Gente boa

Na administração de Tião Bocalom, como em toda gestão, tem secretários que se destacam mais que outros. Isso é normal. Mas quando o debate se dá em quem é o mais “boa-praça”, a maioria dos servidores do Executivo Municipal não pensa muito em apontar o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação, cel Ezequiel Bino. Além de competente, Bino é gente fina mesmo.

Obra importante

A Prefeitura de Rio Branco deverá assinar nos próximos dias a ordem de serviço para a contratação do viaduto sobre a rotatóriada AABB. Uma importante e aguardada obra. Emenda parlamentar do senador Márcio Bittar (UB).

“Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos” 

Friedrich Nietzsche.