O surgimento de novas variantes do coronavírus (Sars-CoV-2), como a identificada no Reino Unido, preocupa profissionais da saúde e da ciência. Embora esperadas as mutações podem ser mais transmissíveis e, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Washington, mais difíceis de combater.
O estudo, que ainda não foi publicado em revista científia, está disponível em versão pré-print no site bioRxiv. Os pesquisadores avaliaram as cepas brasileiras e sul-africanas e avaliaram as defesas de 17 pacintes da Covid-19 para observar a forma como o corpo luta contra a doença.
A conclusão, segundo o artigo, é de que algumas mutações ocorrem no local chamado E484 do vírus, um destino comum das células que combatem o Sars-CoV-2. Ou seja, a mutação é capaz de deixar o vírus mais “forte” contra as defesas do corpo humano.
O estudo, porém, ainda precisa passar por avaliação de pares e avaliar algumas lacunas, como o fato de que as mudanças na proteína não foram avaliadas inteiramente, apenas em uma seção.