O Acre se prepara para enfrentar uma nova e intensa onda de calor a partir de segunda-feira, 2 de setembro. Segundo a Climatempo, uma massa de ar quente e seco se instalará sobre o norte do país, elevando as temperaturas acima dos 40ºC em diversas regiões, incluindo o estado acreano.

As previsões indicam que o calor extremo será mais intenso em áreas do Centro-Oeste e Norte, com o Acre particularmente vulnerável. As temperaturas nas cidades acreanas podem ultrapassar os 40ºC, em um cenário de calor intenso que pode persistir até meados de setembro, ou até além.

Nos últimos anos, esse fenômeno tem se intensificado, em parte devido às mudanças climáticas. A ausência de frentes frias, que normalmente ajudariam a atenuar as temperaturas, agrava a situação. A baixa umidade e a estagnação atmosférica criam barreiras que impedem a chegada de sistemas climáticos mais frescos.

Em diversas cidades do Acre, a umidade do ar poderá cair a níveis críticos, abaixo de 12%, representando sérios riscos à saúde e ao bem-estar da população. Além disso, a qualidade do ar deve se deteriorar devido à alta concentração de poluentes.

A seca extrema e o clima árido ampliam os desafios da região. Com a escassez de umidade e temperaturas elevadas, as condições favorecem a propagação de queimadas, que afetam não apenas a vegetação, mas também a qualidade do ar e a saúde pública. Esse cenário contribui para a degradação ambiental e agrava a poluição do ar, criando um ciclo prejudicial que pode se estender por toda a estação seca.

Os impactos desse calor extremo são significativos, afetando não só a saúde das pessoas, mas também a agricultura, o abastecimento de água e os recursos naturais da região. A previsão é que chuvas mais significativas só retornem a partir da segunda quinzena de setembro, quando o padrão climático poderá começar a mudar.