Nem todo político neste país é frouxo – certo, Sr. Gladson Cameli?

O trabalhador comum, que recebe salário mínimo, teria que ralar 32 meses – ou 2 anos e meio – para receber o equivalente a um mês da pensão especial embolsada mensalmente por Flaviano Melo, Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana.

A turma da boquinha recebe, todo mês, R$ 35.462,22. Tá no Portal da Transparência do governo do Acre.

Há sete ex-governadores na lista dos marajás aposentados. E oito viúvas.

Gladson Cameli prometeu acabar com essa farra. Esbarrou em uma decisão do Judiciário acreano. Perdida a primeira batalha, desistiu da guerra.

Uma das viúvas beneficiárias é tia de Gladson. A questão, ao meu ver, é muito mais familiar que judicial.

Até porque, recentemente, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, deferiu medida confirmando a suspensão dos pagamentos de proventos e pensões a ex-governadores de Rondônia, suas viúvas e dependentes.

Fux acatou pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE-RO) e substituiu a tutela provisória, dando-lhe caráter permanente.

Bem antes disso, em 2007, o STF havia derrubado a pensão vitalícia que tinha sido concedida ao ex-governador do Mato Grosso do Sul (MS) Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.

Foram, na ocasião, 10 votos contra 1.

Lá em MS, como aqui no Acre, o Tribunal de Justiça havia dado ganho de causa ao marajá petista. Mas o governador à época, André Puccinelli, do então PMDB, recorreu ao STF. E ganhou.

Moral da história: neste país, nem todo político é covarde.

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