“Não podemos continuar destruindo empregos”, diz Bolsonaro sobre restrições


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Bolsonaro fez live ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães
Reprodução/Youtube

Bolsonaro fez live ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar nesta quinta-feira (28) as restrições a restaurantes que governadores e prefeitos determinaram nas últimas semanas para reduzir o número de contaminações pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

“Esse pessoal aí colocou a polícia na rua para destruir os empregos. Essa política não vai levar a lugar nenhum. Se vão me criticar, o problema é de vocês, mas essas pessoas estão destruindo os empregos. Nós não podemos continuar destruindo empregos”, afirmou o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais.

Bolsonaro também disse novamente que lamenta as mortes por Covid-19 no Brasil, mas que a doença é um problema que “vai ficar para a vida toda”. “Eu lamento as mortes, obviamente. Vou falar isso aqui antes para não dizerem que sou insensível, mas nós vamos ter que aprender a conviver com isso daí”, completou.

Ao tratar do assunto, o presidente ainda disse que está tentando fazendo uma realocação de verbas para que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, comandado pelo astronauta Marcos Pontes, também desenvolva uma vacina contra a Covid-19.

“Isso custa dinheiro. Falta dinheiro, mas nada como ter uma vacina nossa aqui”, disse Bolsonaro, ignorando que a CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech, foi produzida no Brasil. A vacina se tornou o principal ativo político de João Doria (PSDB), que é tido como um adversário do presidente nas eleições de 2022.

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