O Ministério Público do Acre (MPAC) instaurou um inquérito para apurar a rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, ocorrida nos dias 26 e 27 de julho, que terminou com cinco mortos.
A rebelião durou mais de 24 horas e um policial penal foi mantido refém durante esse período. Um outro foi ferido no olho e corre risco de perder a visão. Já os mortos eram membros de uma facção criminosa rival.
O MPAC investiga a responsabilidade do Estado em razão de possíveis falhas na prestação do serviço público, que possibilitaram a rebelião.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) trata o caso como uma tentativa de fuga com tomada de reféns. Mas há a hipótese de que a rebelião foi arquitetada por membros de uma organização criminosa para matar rivais.