O acreano Thiago Celso Andrade Reges, de 38 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) sob acusações de falsificação de documentos, peculato e exercício ilegal da medicina em diversas cidades do estado. Segundo o MP, ele teria falsificado um diploma de graduação de uma universidade boliviana para conseguir registro no Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) e validar o título na Fundação Universidade Estadual do Ceará (Funece).
A denúncia aponta que Thiago atuou como médico entre 2020 e 2021, contratado pelas prefeituras de Barreira, Baturité, Mulungu e Pentecoste, todas no Ceará, por meio de uma cooperativa de trabalho. Conforme a investigação, ele teria “alterado a verdade sobre fato juridicamente relevante, exercendo ilegalmente a medicina e apropriando-se de recursos públicos” dos municípios em que trabalhou.
Thiago foi preso em 17 de março deste ano em um apartamento de luxo no bairro Cocó, em Fortaleza, em cumprimento a um mandado de prisão temporária. Na ocasião, ele era acusado de tráfico de mulheres, mas foi absolvido em julho pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região. Além disso, Thiago já havia se candidatado ao cargo de vereador em Fortaleza.
A denúncia do MPCE foi divulgada pelo site Diário do Nordeste, que trouxe à tona os detalhes do caso e a atuação de Thiago como falso médico.