Preso desde terça-feira (15), o motorista Diego Luiz Góes Passos, conhecido como “agroboy”, voltou a ser interrogado pela Polícia Civil em Rio Branco. Ele é investigado pela morte da advogada e servidora pública Juliana Marçal Chaar, vítima de um atropelamento fatal.
A nova oitiva ocorreu na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e teve duração de cerca de 30 minutos. A movimentação foi discreta, mas com reforço de segurança. Assim que terminou, Diego foi conduzido de volta à unidade onde está detido, a UPP4, também chamada de “Papudinha”.
O principal objetivo do depoimento foi esclarecer a presença de uma pistola 9mm dentro da caminhonete dirigida por ele no dia do atropelamento. A polícia quer saber se o suspeito tinha conhecimento da arma e se ela lhe pertence.
O delegado responsável pelo caso, Alcino Júnior, não divulgou o conteúdo do depoimento. O advogado de Diego acompanhou a oitiva, mas também não falou com a imprensa.
Diego foi preso após se apresentar voluntariamente ao Gefron. A Justiça aceitou o pedido do Ministério Público e converteu a prisão temporária em preventiva. As investigações seguem em andamento.