O nível de ocupação no Acre continua abaixo da média nacional, de acordo com os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas 47,2% das pessoas com 14 anos ou mais estão trabalhando no estado, o que coloca o Acre na 17ª posição do ranking nacional.

Enquanto nas regiões Sul e Centro-Oeste os índices chegam a 60,3% e 59,7%, respectivamente, o Norte e o Nordeste registram as menores taxas do país, com 48,4% e 45,6%. O Acre segue a tendência regional, ficando bem atrás de estados como Santa Catarina (63,5%) e Distrito Federal (60,4%), mas à frente de Piauí (43%), Paraíba (43,5%) e Maranhão (43,6%), que ocupam as últimas posições.

Dentro do estado, a diferença entre os municípios é significativa. Rio Branco apresenta o melhor resultado, com 52,7% da população em idade de trabalhar ocupada. Em seguida vêm Epitaciolândia (51,8%) e Acrelândia (50,7%). Na outra ponta do ranking, aparecem Tarauacá (30,6%), Santa Rosa do Purus (32,2%) e Bujari (34,3%), entre os piores desempenhos.

Os dados também revelam desigualdades entre grupos sociais. Em todo o Brasil, 62,9% dos homens estão ocupados, contra 44,9% das mulheres — uma diferença de quase 18 pontos percentuais.

No Acre, a disparidade também se reflete entre os grupos raciais. As pessoas amarelas (53,2%), pretas (51,6%) e brancas (50,3%) são as que mais estão empregadas. Já entre as pardas (46,5%) e, sobretudo, as indígenas, o índice é bem menor: apenas 25,8% dessa população está ocupada.

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