João Carlos Freitas Ferreira, de 32 anos, conhecido como “Nego João”, foi executado a tiros na manhã desta quinta-feira (9) no Ramal do Pica-pau, região do Amapá, no Segundo Distrito de Rio Branco. Apontado como líder da facção criminosa Bonde dos 13 naquela área, ele era considerado de alta periculosidade e estava foragido do sistema prisional desde que rompeu sua tornozeleira eletrônica.

De acordo com informações da polícia, “Nego João” caminhava por uma das travessas do ramal quando foi surpreendido por três homens armados, supostamente integrantes de uma facção rival. Os suspeitos abriram fogo contra ele, que ainda tentou fugir, mas caiu morto sob uma mangueira. Após o crime, os atiradores fugiram do local.

Moradores encontraram o corpo e acionaram a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Uma ambulância foi enviada, mas a equipe médica apenas constatou o óbito. Policiais militares isolaram a área e acionaram a perícia criminal. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está investigando o caso. Informações preliminares apontam que a execução pode estar ligada à disputa territorial entre facções criminosas.

Prisão anterior

No dia 13 de novembro do ano passado, João Carlos foi preso no Ramal do Pica-pau, acusado de porte ilegal de arma de fogo e ameaças aos moradores da região. Durante um patrulhamento, policiais militares localizaram o foragido escondido em uma caixa d’água, armado com uma escopeta calibre 28 e munições.

Segundo as autoridades, “Nego João” era conhecido por impor o terror no local, ameaçando moradores, expulsando famílias de suas casas e se apropriando de imóveis. Na ocasião, ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Flagrantes, mas posteriormente conseguiu fugir do sistema prisional.