Por 30 moedas
No episódio da denúncia dos servidores municipais da Saúde contra o atual ocupante da pasta, Frank Lima, confesso que fiquei a pensar o quanto o mundo dá voltas. Outrora, Frank Lima, além de agente político, era um ferrenho defensor da categoria. Agora que tem nas mãos o poder que sempre sonhou “para realizar as mudanças que desejava”, usa do chicote, da discórdia e até ameaça mandar prender quem o contraria.
Por 30 moedas II
Como diz o ditado, “se queres conhecer um homem, dê-lhe poder”. Também existem pessoas que não podem subir à altura de uma gilete. No dito pelo não dito, rogo que o prefeito Bocalom não tome a fio o velho adágio popular, segundo o qual “diz-me com quem tu andas e direi quem és”.
Mudança à vista
Passado apenas um mês desde que assumiu a prefeitura de Rio Branco, circula nos bastidores das secretarias que o prefeito Tião Bocalom já pretende fazer uma minirreforma. Segundo comentam, Bocalom não estaria satisfeito com o time escalado até aqui, dadas as “pedaladas” dos jogadores, que estão abarrotando a pequena área de parentes e agregados, tudo pelas costas dele.
Bola dentro
A meu ver, apenas dois bons nomes em áreas afins até agora foram acertadíssimos pelo novo prefeito Tião Bocalom. Na Defesa Civil, ninguém melhor que o Major Cláudio Falcão, que conhece como ninguém os gargalos, balseiros e a calha profunda da pasta, além é claro, de ser um lorde no trato com o público e a imprensa.
Bola dentro II
Outro que dispensa apresentações pelo profissionalismo, além de gozar da total confiança de Bocalom, é o novo diretor de Comunicação da prefeitura, Ailton Oliveira. Rápido e dinâmico nas respostas que a imprensa requer, Oliveira ainda tem ao seu lado, como braço direito, a também a experiente jornalista Melissa Jares.
Tabuleiro do poder
Nas recentes renomeações dos militares Joelson Dantas e Abrahão Púpio, feitas pelo vice-governador Major Rocha (PSL), antes exonerados pelo verdadeiro dono da caneta Gladson Cameli, Rocha parece estar usando de estratégias do Jogo Chinês “GO”, no qual se vence com o menor número de peças ocupando o maior espaço.
Tabuleiro do poder II
Não querendo me intrometer na partida entre Rocha X Cameli, este Lamparina só gostaria de lembrar ao vice que o jogo aqui não se trata do “GO”, mas sim de xadrez. E ele sabe muito bem quem é o Rei.
Correria da vacina
Confesso que bolei de rir esta semana, ao ouvir de um agente de saúde relato da chegada da equipe de imunização na aldeia indígena dos Kulinas, para aplicar o imunizante Coronavac. A correria dos índios no meio da mata foi quase geral (eles com medo da vacina). “Só ficaram os caciques, idosos e o pajé, que pela idade não puderam correr”, disse.
Correria da vacina II
Segundo o relato, os índios Kulina estão rejeitando a vacina, pois alegam que o imunizante pode mudar os seus DNA, e se tornariam impuros.
Preocupante
Os indígenas que estão entre os grupos prioritários para receber primeiro a vacina contra o coronavírus, segundo os dados do Ministério da Saúde, apontam que só no Acre a doença já causou a morte de pelo menos 28 indivíduos. E o total de diagnosticados é de mais de 2.300 índios.
O Lamparina vai ficando por aqui. Bom fim de semana pra todos e espero na segunda encontrar todos vivos. Fui!