A juíza Andréia Britto, acatando a solicitação do Ministério Público do Acre (MPAC), decretou a prisão preventiva dos sargentos Gleyson Costa de Souza e Cleonizio Marques Vilas Boas, militares do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron) envolvidos na morte da enfermeira Gessica Melo, ocorrida em 4 de dezembro.
Os policiais, que foram formalmente presos por participação direta na tragédia, passaram por audiência de custódia após a decisão judicial. Antes disso, a desembargadora Denise Bonfim negou o habeas corpus solicitado pela defesa, que argumentava a apresentação voluntária dos policiais para prestar depoimento e questionava a legalidade da prisão.
A defesa apontou supostas nulidades nos autos, como a ausência da nota de garantias constitucionais, a falta de requisitos para a prisão em flagrante, a não oferta de fiança, entre outros. No entanto, a juíza não deferiu o pedido de liminar de habeas corpus, destacando que sua concessão é cabível apenas diante de constrangimento ilegal.
A decisão judicial mantém a prisão preventiva dos policiais, que serão processados conforme os trâmites legais. A tragédia envolvendo a enfermeira Gessica Melo continua a ser investigada, e o desdobramento do caso permanece no foco da atenção pública.