Justiça condena 4 dos 5 acusados pela chacina de família boliviana

Após três dias de julgamento, cinco dos seis acusados de uma chacina contra uma família boliviana ocorrida em 2020 foram condenados com penas somadas que ultrapassam 358 anos de reclusão.

O crime aconteceu em 13 de setembro de 2020. Dois dos condenados trabalhavam para a família boliviana e um deles estuprou uma adolescente de 14 anos. O pai da menina flagrou a situação, amarrou o homem a um tronco de árvore e o levou até o lado brasileiro para pedir ajuda para a polícia brasileira.

Porém, a família acreana chegou na propriedade durante esse tempo e matou a mulher e os dois filhos do boliviano. A adolescente estuprada conseguiu escapar após se fingir de morta.

Os corpos foram jogados próximos a uma árvore, e a casa da família foi queimada. O grupo teria ainda roubado cerca de R$ 10 mil e mais uma quantidade de dinheiro boliviano que estava na casa das vítimas.

Dos acusados pelo crime, apenas Gean Carlos Alves da Silva, conhecido como ‘Baleado’, que é pai dos outros três acusados foi absolvido dos crimes. Ele foi condenado por coação com pena de um ano, mas foi solto por já ter cumprido dois anos de prisão enquanto aguardava o julgamento.

Os condenados foram José Francisco Mendes de Sousa; Geane Nascimento da Silva; Gean Carlos Nascimento da Silva (Neném); Gilvan Nascimento da Silva e Luciano Silva de Oliveira, foram condenados pelos três homicídios, pela tentativa de homicídio contra a adolescente, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

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