Joachim Georg Kroll foi um assassino em série alemão, pedófilo e canibal. Acabou condenado por um total de 8 homicídios, mas confessou 14.
Nascido no dia 17 de abril de 1933, Kroll foi o sexto de nove filhos. Era uma criança fraca, que costumava urinar na cama.
Além de ter recebido uma educação deficiente, Kroll tinha baixo QI: especialistas determinaram que o seu era de 76 – enquanto o de uma pessoa medianamente inteligente varia entre 90 e 109.
Kroll começou a matar em 1955, depois da morte da mãe. Por volta de 1960, ele se mudou para Duisburg e foi admitido como empregado de uma casa de banhos. Em seguida, trabalhou para Thyssen Industries (que atuava no setor de fabricação de aço), mudando-se para o número 24 da Friesen Street, Laar, distrito de Duisburg.
Durante esse tempo, passou a matar pessoas.
A primeira vítima foi Irmgard Strehl, uma jovem de 19 anos. Ela foi violentada e esfaqueada até à morte. O seu corpo foi encontrado num celeiro em Lüdinghausen. Parte da carne de Irmagard foi comida pelo assassino.
Kroll era muito metódico acerca dos crimes que praticava. Ele matava suas vítimas sempre no mesmo local, em alguns casos com anos de diferença entre um homicídio e outro.
Ele costumava surpreender as suas vítimas e as estrangulava rapidamente. Depois, as despia e mantinha relações sexuais com os cadáveres, algumas vezes masturbando-se sobre eles novamente. Mais tarde, mutilava e cortava pedaços para serem comidos.
No dia 3 de julho de 1976, Kroll foi preso por raptar e matar uma menina de 4 anos, chamada Marion Ketter.
A polícia fazia buscas de casa em casa no bairro quando um vizinho se aproximou e disse que os canos do seu apartamento estavam entupidos, e que ao perguntar a Kroll se ele sabia o que bloqueava o encanamento, o vizinho havia respondido: “Entranhas”.
No apartamento de Kroll, a polícia encontrou o corpo desmembrado da garotinha.
Algumas partes dela estavam na geladeira, enquanto uma pequena mão cozinhava em uma panela de água fervente.
A polícia, de fato, resgatou as entranhas da menina do encanamento.
Amaro Alves foi repórter de polícia antes de se aposentar e mudar para Belém (PA), de onde escreve com exclusividade para oacreagora.com
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