A Polícia Civil do Acre informou que o homicídio do ativista cultural e servidor do Ministério Público, Moisés Ferreira Alencastro, de 59 anos, pode ter sido praticado por duas pessoas. A informação foi confirmada pelo delegado Alcino Ferreira, durante coletiva realizada nesta quarta-feira (24), na Divisão Especializada de Investigação Criminal.
De acordo com o delegado, um dos envolvidos já foi identificado e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Trata-se de um jovem com idade estimada entre 20 e 25 anos que, segundo a polícia, não possui registros de antecedentes criminais até o momento. Ele é considerado foragido.
A investigação também trabalha com a participação de uma segunda pessoa no crime. Os trabalhos seguem em andamento para identificar esse possível comparsa, o que deve permitir esclarecer a dinâmica do homicídio e definir a responsabilidade de cada suspeito.
Com a prisão preventiva decretada, as buscas pelo principal investigado seguem de forma contínua em Rio Branco e no interior do estado, com atenção especial às regiões de Feijó e Tarauacá, onde há indícios de que ele possa ter tentado se deslocar.
A Polícia Civil aguarda ainda a conclusão de laudos periciais, incluindo o exame cadavérico, que devem confirmar detalhes técnicos, como o número de golpes e o horário aproximado da morte.
