O Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar decidiu manter preso Diego Luiz Gois Passos, acusado de atropelar e matar a servidora do Tribunal de Justiça do Acre, Juliana Chaar. O crime ocorreu na madrugada de 21 de junho, após uma confusão generalizada na saída do bar Dibuteco, em Rio Branco.

Durante a audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (17), a juíza de Direito substituta Hellen Rosa homologou a prisão efetuada na noite anterior, ao considerar que a operação policial se deu dentro da legalidade.

A magistrada também decidiu converter a prisão temporária de cinco dias em prisão preventiva, com base em indícios suficientes de autoria e na necessidade de garantir a aplicação da lei penal, além de preservar a instrução criminal. A defesa havia solicitado a liberdade do acusado, o que foi negado.

O mandado de prisão temporária havia sido expedido em 23 de junho, mas só foi cumprido após o indiciado se entregar, no início da semana, após operação policial em propriedades da família na zona rural do município de Bujari.

Diego Luiz ainda pode recorrer da decisão, mas deverá fazê-lo em regime de reclusão, já que o pedido de liberdade provisória foi indeferido pela Justiça.

Foto: Davi Sahid/ac24horas