“Impeachment não pode ser a bandeira de um candidato”, diz Baleia Rossi


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Deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP)
Reprodução/Youtube

Deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP)

O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência da Câmara , disse nesta segunda-feira (25) que sua bandeira de campanha ao comando da Casa não é o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que o mais importante agora é “ter estabilidade e fazer a reforma econômica”.

O que está em jogo é o futuro do Brasil. É isso que está em jogo. É quem vai comandar a Câmara. Eu vou honrar a Constituição. É atribuição do presidente da Câmara analisar os pedidos de afastamento, mas não quero fazer do impeachment a bandeira da minha campanha”, afirmou Baleia em entrevista ao programa Roda Viva .

Em pouco mais de dois anos de governo, foram protocolados 62 pedidos de impeachment contra Bolsonaro na Câmara, o que dá uma média de dois por mês. De acordo com um levantamento da Secretaria-Geral da Mesa, cinco foram arquivados e os demais estão todos “em análise”. Esse status, no entanto, é apenas protocolar e o avanço dos pedidos depende do aval do presidente da Câmara.

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“Eu vou analisar [o impeachment], mas confesso conheço que não conheço todos os pedidos. Não tive acesso a eles, mas meu compromisso é analisar cada um deles. Esse é meu comprometimento com os partidos que formam a frente ampla”, disse o candidato à presidência da Câmara.

Neste final de semana começaram a surgir manifestações de rua pedindo o impeachment de Bolsonaro. A principal motivação é a forma que o governo federal tem lidado com o combate à Covid-19, dificultando a aquisição de vacinas e insumos para a produção a produção de doses e a falta de atuação, por parte do Ministério da Saúde, para evitar o colapso do sistema de saúde em Manaus.

No sábado (23), a organização foi dos movimentos de esquerda Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo. Já no domingo (24) foi a vez da mobilização de grupos de direita, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua. Nos dois casos os protestos foram feitos por meio de carreatas para evitar contaminações pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

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