Na manhã desta quinta-feira (11), o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) emitiu uma nota pública para esclarecer os procedimentos adotados diante dos rumores de um possível estupro envolvendo um indígena de 44 anos no Presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul.
Conforme o Iapen, no sábado (6), um detento comunicou à direção do presídio que suspeitava ter sido dopado e agredido por outro detento indígena, enquanto estava desacordado, na cela em que ambos estavam acompanhados de outros detentos.
Diante da gravidade da denúncia, a administração prisional tomou medidas imediatas, levando o detento para atendimento médico e realização de exames. Além disso, o reeducando foi transferido para outra cela. Uma sindicância interna foi instaurada, e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
O Iapen destacou que o primeiro laudo da perícia técnica não foi conclusivo, e novos exames estão sendo conduzidos para esclarecer a autenticidade da denúncia. A instituição reafirma o compromisso com a transparência e rigor na apuração de casos dessa natureza. A comunidade aguarda por resultados esclarecedores e a responsabilização, caso o ocorrido seja confirmado.
Veja a nota na íntegra:
“O governo do Estado, por meio do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), informa que todas as providências em relação à suspeita de abuso sexual na cela destinada exclusivamente a presos declarados indígenas do Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, estão sendo tomadas.
No sábado, 6, um detento relatou à direção do presídio que acredita ter sido dopado e agredido, por outro detento indígena, enquanto estava desacordado. Além disso, vale ressaltar que havia outros quatro presos na mesma cela.
Ao tomar conhecimento do caso, a direção do presídio, de imediato, levou o detento para atendimento médico, para que fossem feitos os devidos exames. O reeducando também foi transferido para outra cela. Uma sindicância interna foi aberta e o caso também é investigado pela Polícia Civil.
É importante mencionar que o primeiro laudo da perícia técnica foi inconclusivo, todavia, novos exames estão sendo realizados para verificar a autenticidade da denúncia.
Alexandre Nascimento
Presidente do Iapen/AC”