A assessoria de imprensa do governo divulgou nota na qual afirma que ‘o Acre será transformado em um grande canteiro de obras a partir de 2021’. Os investimentos ultrapassam R$ 585 milhões, e o governo do estado já teria até o cronograma definido de benfeitorias para todas as regiões acreanas.
Ainda de acordo com a Secom, estão previstas intervenções nas áreas de infraestrutura, mobilidade urbana, gestão pública e produção rural.
Em Rio Branco a previsão é de que seja construído um segundo anel viário, interligando os bairros da chamada parte alta da cidade à BR-364. E também a quinta ponte sobre o Rio Acre. “A obra conectará os bairros Quinze e Aeroporto Velho, consolidando um novo marco na mobilidade urbana”, diz a nota.
Além disso, a previsão inclui a construção de uma nova orla às margens do Rio Acre, no bairro Quinze; dois quilômetros de sistema de macrodrenagem para o escoamento de águas pluviais, no bairro Bahia Velha, na Baixada da Sobral; do Centro Administrativo do Estado; e de um Centro Logístico e Arquivo Geral do Estado; além de reforma e ampliação das instalações da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), revitalização do Comando-Geral da Polícia Militar e modernização tecnológica da estrutura da Secretaria de Estado da Fazenda.
Sé em Rio Branco, a previsão de investimentos é superior a R$ 258 milhões. No interior, a soma é de R$ 327 milhões em obras.
Saúde financeira
Sem poder contar com recursos do governo federal, o governo terá que recorrer a recursos próprios para dar conta de tantas promessas.
Conforme revelado pelo oacreagora.com, a saúde fiscal do Acre não é das melhores, a ponto de o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) ter barrado repasse superior a R$ 7 milhões para o estado.
Entre as razões alegadas pela Advocacia Geral da União (AGU) está o excesso de gastos com a folha de pessoal – que a frenética caneta do governador Gladson Cameli fez subir acima do teto permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.