Após anunciar o congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025, o governo deu maiores detalhes de como funcionará o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, segundo a equipe econômica, tem como objetivo arrecadar R$ 20,5 bilhões a mais neste ano e R$ 41 bilhões em 2026.

As mudanças não afetam empréstimos pessoais de pessoas físicas, crédito estudantil, financiamentos habitacionais e financiamentos via Finame, para pessoas jurídicas, ao adquirir máquinas e equipamentos.

Sem o aumento do IOF, o governo afirma que precisaria bloquear ainda mais do que os R$ 31,3 bilhões já anunciados. Isso acontece porque o valor que virá com a alta do imposto já está contabilizado nas contas públicas para 2025.

Como fica o IOF após as mudanças?

Para empresas (crédito):

• Empresas em geral (com exceção do Simples): 0,95% na contratação + 0,0082% ao dia
• Empresas do Simples: 0,38% na contratação + 0,00274% ao dia 

Previdência privada (VGBL):

• 5% sobre aportes mensais acima de R$ 50 mil

Operações no exterior:

• 3,5% para: cartões internacionais, remessas, empréstimos externos e aplicações
• Continua zero: comércio exterior, lucros/dividendos e movimentação de capital