Gladson tenta colar sua imagem à do FBI: coisa de roteirista ruim

Acuado pela Polícia Federal, que em dezembro do ano passado lhe bateu às portas e vasculhou as gavetas, o governador do Acre, Gladson Cameli, resolveu recorrer ao FBI. Parece coisa de filme ruim, com roteiro de quinta.

Em sua passagem por Miami, nos Estados Unidos, Cameli resolveu fazer uma visita aos agentes do Federal Bureau of Investigation (ou Departamento Federal de Investigação).

Gladson acredita que o órgão possa resolver os problemas transfronteiriços que vivemos por cá, em especial os relacionados ao tráfico de drogas. Ledo engano.

O maior consumidor de cocaína do mundo continua a ser o país norte-americano. E é pelas fronteiras com o México que entra a maior parte da imensa quantidade de narcóticos que circulam por lá. O Brasil vem em segundo lugar nesse ranking, para tristeza da maioria de nós, vítimas do implacável tráfico de drogas.

Mas a lógica aqui é outra: com a imagem arranhada pela Operação Ptolomeu, que flagrou indícios de corrupção no governo (e até no pagamento de cartões de crédito de Sua Excelência), Gladson tenta associar a própria imagem a de uma agência de investigação internacional.

Com isso, vai tratando de debochar do Exército e da PF, responsáveis pela fiscalização das fronteiras transnacionais. E o máximo que ganhou foi uma moedinha de honra ao mérito da instituição norte-americana.

A ideia de colar a imagem de Gladson à do FBI é de uma tolice sem precedentes. Menos mal lhe teria caído uma visita à Disneylândia, para umas fotos com o Mickey Mouse.

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