O furto de cabos elétricos e de telecomunicações na região de fronteira tem causado transtornos crescentes para moradores e empresas. Além de comprometer serviços essenciais como internet e telefonia, os crimes vêm gerando prejuízos financeiros para operadoras e exigindo reparos constantes na infraestrutura de comunicação.
Na madrugada desta quarta-feira (29), câmeras de segurança registraram dois suspeitos escalando um poste por volta das 3h55 para cortar fiações. Segundo autoridades, essa prática está frequentemente ligada ao comércio clandestino de cobre, um mercado que incentiva a repetição dos furtos.
Apesar dos danos significativos, a legislação trata esses crimes como de menor potencial ofensivo. Em muitos casos, os envolvidos são apenas notificados por meio de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e liberados com a promessa de não reincidir.
O aumento da frequência desses furtos tem chamado a atenção, com registros de ocorrências não apenas durante a noite, mas também em plena luz do dia. Além do impacto social e econômico, há o risco de acidentes, já que os criminosos manuseiam redes elétricas energizadas sem qualquer equipamento de proteção.
Diante desse cenário, cresce a pressão por mudanças na legislação e por ações mais rigorosas das autoridades para conter o avanço desses crimes e reduzir seus impactos para a população e o setor empresarial.