O termo “Maníaco do Parque” refere-se a Francisco de Assis Pereira, um criminoso que assombrou a cidade de São Paulo na década de 1990, deixando um rastro de terror e morte. Condenado por uma série de assassinatos brutais, ele se tornou famoso como um dos mais notórios serial killers do Brasil.
Francisco estuprou e matou, ao menos, sete mulheres, mas ele confessou 11 homicídios. Segundo a polícia, tentou assassinar outras nove.
Foi condenado por crimes de estupro, estelionato, atentado violento ao pudor e homicídio.
Os crimes ocorreram principalmente entre 1997 e 1998, quando diversas mulheres foram vítimas do maníaco. Francisco de Assis Pereira foi responsável por uma série de sequestros, estupros e assassinatos que chocaram a sociedade paulistana. Seu modus operandi era particularmente cruel, marcado por atos de extrema violência e sadismo.
Ele escolhia suas vítimas em parques públicos, onde, muitas vezes, elas buscavam momentos de lazer e descontração. Com a astúcia de um predador, ele se aproximava de suas presas, muitas vezes utilizando-se de uma fachada amigável e cativante. No entanto, por trás da aparente cordialidade, escondia-se um monstro sedento por sangue.
O criminoso atuava de maneira meticulosa, observando e escolhendo suas vítimas com cuidado. Seu sadismo era evidente nos detalhes macabros dos crimes, deixando a polícia perplexa diante da crueldade dos atos cometidos. O Maníaco do Parque não se limitava apenas a assassinar suas vítimas; ele também praticava estupros e mutilações, agravando ainda mais o horror que causava.
O caso ganhou notoriedade nacional à medida que a investigação avançava, revelando a magnitude dos crimes cometidos por ele. A população vivia com medo, especialmente as mulheres que evitavam frequentar parques e locais públicos temendo tornar-se as próximas vítimas do serial killer. A pressão sobre as autoridades para capturar o criminoso aumentava a cada novo caso.
A captura de Francisco de Assis Pereira representou um alívio para a sociedade, mas também expôs falhas no sistema de segurança e nas políticas de combate à criminalidade. Seu julgamento revelou detalhes aterradores sobre seus crimes, levando à sua condenação e sentença à prisão perpétua.
O legado deixado por esse serial killer é sombrio e serve como um lembrete trágico dos horrores que podem surgir na sociedade. O Maníaco do Parque deixou cicatrizes profundas nas famílias das vítimas e na memória coletiva da cidade de São Paulo. Seu nome ecoa como um alerta sobre a importância da vigilância, da segurança pública e da necessidade contínua de aprimorar os sistemas de justiça criminal para proteger a sociedade contra indivíduos tão perigosos e cruéis.
Amaro Alves foi repórter de polícia até se aposentar, em 2009; vive atualmente em Belém (PA), de onde escreve com exclusividade para oacreagora.com