Federacre e Acisa conhecem projeto Custo Brasil, do Ministério da Economia

A diretoria da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Acre (Federacre) e da Associação Comercial (Acisa) receberam em Rio Branco o subsecretário do Ambiente de Negócios e Competitividade e CEO do Projeto Custo Brasil do Ministério da Economia, Jorge Lima. Na ocasião, Lima esteve reunido com empresários e líderes de entidades de classe para falar do projeto do qual está à frente.

A presidente da Acisa, Síglia Abrahão, falou sobre o evento e sobre possíveis melhorias para o ambiente empresarial. “Foi um encontro muito bom e com a presença de diversos setores reivindicando melhorias para o ambiente de negócios”, explica.

Durante a palestra, realizada no Afa Jardim, Lima explanou sobre o projeto liderado por ele, e disse que a ideia nasceu da necessidade de evitar que o Brasil jogue fora, anualmente, cerca de R$ 1,5 trilhão. O valor em questão é fruto de um estudo realizado por algumas entidades para avaliar o peso que os custos tinham para o país. “Seja por falta de infraestrutura, de reformas, burocracia ou qualquer outra coisa”, disse.

Para o CEO, ninguém entende mais das dificuldades das empresas do que quem está dentro delas, no dia a dia, e que, por isso, o Ministério tem trabalhado em parceria com o setor produtivo, de quem tem recebido demandas que vão embasar as ações que serão realizadas. “Primeiro temos que entender de onde saiu o Custo Brasil para saber onde agir. Segundo, esse projeto só pode dar certo se o setor produtivo estiver junto conosco, pois são vocês quem vão criar proposições para nos ajudar”, destacou.

Já no primeiro trimestre de 2021, conta ele, temos o potencial de alcançarmos R$ 350 bilhões de redução do montante, número que pode ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão até o fim de 2022. “Queremos reduzir o Custo Brasil para nos tornarmos mais competitivos, eficazes e capazes de competir no mercado nacional e gerar mais empregos no as empresas brasileiras”, completou.

O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Acre (Federacre), Rubenir Guerra, elogiou a capacidade de Jorge Lima de cuidar do assunto, dado o extenso currículo do profissional. “Ele conhece as dificuldades empresariais e a importância da redução do Custo Brasil, uma coisa que interessa muito ao empresário brasileiro”, elogiou.

Dando sequência, Lima falou que trata-se de um projeto apolítico, para o bem do país, e que está sendo construído com quem entende do assunto, baseado em teses, sabendo onde, como e por que vamos mexer e o que vamos ganhar ou perder com cada ação. “Queremos falar com todas as classes e trazer uma discussão muito rica para o governo. Vamos ter uma visão macro do Brasil para decidirmos quais caminhos seguir, a partir de uma visão técnica, do que é melhor para o país, dos custos que serão reduzidos e dos empregos que serão gerados”, pontuou.

“Tudo o que o Executivo manda para o Legislativo só vira lei se tiver um conjunto de apoio, e é por isso que temos estado juntos do Congresso Nacional, dando apoio e trabalhando pela melhoria do ambiente de negócios e, agora, também ao lado do Ministério da Economia neste projeto, contribuindo para tirarmos das costas do empresário brasileiro um peso que tanto atrapalham o empreender no Brasil”, disse George Pinheiro, presidente da CACB, presente no evento.

Parabenizando a iniciativa de George Pinheiro, o empresário e presidente eleito da Acisa, Marcello Moura, destacou a importância de se criar um ambiente de discussão e integração entre o ministério da economia e os empresários de todo o Brasil.

“É fundamental a participação dos empreendedores para que possamos construir um ambiente propício ao desenvolvimento, tirando o peso da geração de emprego dos governos. Desde 1980 somos educados para ser funcionários públicos, e o Estado não suporta mais ser ‘gerador de emprego’. Podemos e precisamos avançar, empreender, mudar o Brasil que deixaremos para nossos filhos e netos”, comentou.

Também assistiram à palestra de Jorge Lima o governador do Acre, Gladson Cameli; o secretário de Fazenda do estado, Rômulo Grandidier; e os presidentes das federações acreanas da Indústria, José Adriano da Silva, do Comércio, Leandro Teixeira Pinto, e da Agricultura, Assuerco Veronez.

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