Estoque de medicamentos para intubação da rede privada deve acabar em 4 dias


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De acordo com a associação, os remédios duram, no máximo, quatro dias
Foto: Tempura/iStock

De acordo com a associação, os remédios duram, no máximo, quatro dias

A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) avisou o Ministério da Saúde, pela segunda vez em cinco dias, que os medicamentos utilizados na intubação de pacientes acabará em, no máximo, quatro dias. As informações são do portal Metrópoles .

A entidade critica a “desorganização” que a requisição de estoques feita pelo governo federal causou no sistema de saúde, em carta aberta divulgada pela diretoria nesta quinta-feira (25). A associação já havia informado, no último sábado (20), que os remédios não durariam muito tempo devido ao agravamento da crise. Agora, a Anahp cobra o Ministério para que distribua os estoques da requisição que realizou, sob pena de muitos hospitais privados perderem as condições de atendimento aos pacientes com Covid-19 .

“Os associados, em um esforço emergencial, já definiram a estratégia de acesso a fornecedores internacionais, por meio de importações extraordinárias dos produtos em falta. Tal possibilidade apenas tornou-se viável pela sensibilidade e agilidade demonstradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao alterar procedimentos administrativos de modo a permitir as importações no menor tempo possível”, diz um trecho do documento.

Nesta quarta-feira (17), a pasta requisitou estoques da indústria de  remédios para suprir a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) diante da alta nas internações em todas as regiões do Brasil. Entre os medicamentos estão sedativos, analgésicos e bloqueadores musculares usados na  intubação de pacientes.

Remédios com estoques escassos:

  • Propofol
  • Cisatracurio
  • Atracúrio
  • Rocuronio
  • Midazolam
  • Fenatanila

A Anahp afirma que as importações emergenciais já estão sendo feitas, mas a “solução em curtíssimo prazo” depende do Ministério da Saúde em requisitar os medicamentos. O portal Metrópoles entrou em contato com a pasta, mas não obteve respostas até a publicação da reportagem.

Fonte: IG SAÚDE

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