Em postagem sobre pós-parto, Ministério substitui “mulher” por “corpo que pariu”

Ao compartilhar informações sobre o período pós-parto nas redes sociais, o Ministério da Saúde, liderado pela ministra Nísia Trindade, optou por substituir os termos “mulher” e “mãe” por “corpo de quem pariu” e “pessoa que pariu”. Na publicação, a pasta aconselha as mães a realizarem a consulta puerperal.

O texto destaca que durante esse período de recuperação, o corpo da pessoa que deu à luz passa por uma série de transformações físicas, emocionais e psicológicas. O puerpério é estimado em cerca de 6 semanas, começando imediatamente após o parto, mas sua duração pode variar, especialmente em relação à amamentação. A publicação, datada de 14 de janeiro de 2024, destaca a adaptação da pessoa que deu à luz ou passou por uma perda gestacional à nova realidade.

Essa abordagem gerou críticas nas redes sociais, inclusive de perfis que normalmente adotam a narrativa petista, conhecida por utilizar termos como “extrema-direita” para se referir aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Wilson Gomes, crítico do “bolsonarismo”, condenou a publicação, argumentando que o governo cedeu ao “lobby identitário”. Outros críticos, como o professor e ativista pró-vida Francisco Razzo, alertaram para a corrupção da linguagem em nome de ideologias neocolonialistas.

Após a repercussão negativa, o Ministério da Saúde fez uma nova publicação em 18 de janeiro utilizando o termo “mãe”, embora a publicação original ainda esteja disponível.

Fonte: Gazeta do Povo

Gostou deste artigo?

Facebook
Twitter
Linkedin
WhatsApp

© COPYRIGHT O ACRE AGORA.COM – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. SITE DESENVOLVIDO POR R&D – DESIGN GRÁFICO E WEB