Em coletiva, prefeitura anuncia mudança do Centro Pop e novo modelo de atendimento

A Prefeitura de Rio Branco anunciou mudanças no funcionamento do Centro Pop, unidade que atende pessoas em situação de rua na capital acreana. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (21) pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), durante coletiva de imprensa.

A principal mudança é o deslocamento do serviço para a região da Baixada da Sobral, no bairro Castelo Branco. No novo espaço, o Centro Pop funcionará apenas como um escritório de acolhimento, onde serão feitos cadastros, entrevistas e encaminhamentos. As refeições — antes oferecidas no centro da cidade — passarão a ser servidas exclusivamente no Restaurante Popular, em um ambiente fechado e climatizado.

Segundo o secretário João Marcus Luz, o objetivo é reorganizar o atendimento, garantindo mais dignidade e controle sobre os serviços prestados. “Lá ninguém vai dormir, ninguém vai se alimentar. Lá será um escritório para receber, entrevistar e encaminhar. Essa desorganização que se via no centro não vai mais acontecer”, afirmou.

Luz também destacou que a mudança atende a uma decisão do Ministério Público do Estado do Acre, após ação movida pelo promotor Tales Tranin. “Com sete dias no cargo, já estávamos cumprindo uma ordem judicial. O prefeito exigiu ação imediata. Criamos o comitê municipal e o plano será apresentado em breve”, afirmou o secretário.

Ainda de acordo com a SASDH, o novo modelo de atendimento busca impedir que pessoas que não se enquadram no perfil do serviço se aproveitem dele, como vinha ocorrendo no antigo endereço. “Agora vamos atender quem realmente precisa, com triagem, cursos, rodas de conversa e apoio para reintegração familiar. Se a família não puder acolher, temos a Casa Dona Elza, que está sendo reformada”, completou Luz.

O novo espaço contará com vigilância 24 horas e apoio da Polícia Militar, com intensificação de rondas na área. A prefeitura afirma que a meta é ampliar a eficiência do serviço e devolver às famílias pessoas que, por diferentes motivos, passaram a viver nas ruas.

Fonte: Secom PMRB/Texto: Salomão Matos/Fotos: Val Fernandes

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