Eleições para o Conselho Tutelar anteciparam o pleito de 2024

As eleições para o Conselho Tutelar, no último domingo (1°), ocorrida em todo o país, ganharam status de eleições municipais antecipadas. Políticos com mandato adotam candidatos para testá-los nas urnas. A estratégia é ver como andam as suas bases.

No Acre, um dos políticos que utilizou dessa estratégia foi o deputado estadual Pablo Bregense (PSD). Forte no interior do estado, o neófito parlamentar apresentou suas credenciais em Sena Madureira, sua principal base eleitoral, elegendo a segunda mais votada no município. A mesma façanha foi realizada em Rodrigues Alves.

Na capital, porém, o deputado deverá rever sua estratégia e repensar sobre o grupo que lhe apoia. Sua candidata obteve uma insignificante votação.

O parlamentar escolheu como base a Baixada da Sobral, local conhecido nos bastidores como um terreno espinhoso e acostumado a decepcionar políticos principiantes e de boa fé.

Mazinho Serafim, prefeito de Sena Madureira, esperava emplacar os cinco conselheiros da cidade, mas não contava com as habilidades de Gerlen Diniz (PP) e Pablo Bregense.

Em Rio Branco, teve deputado que ajudou a eleger mais de um conselheiro e, com isso, se acha credenciado para ser candidato a prefeito.

“Independentemente do apoio de A ou B, o que se espera dos novos conselheiros tutelares é que tenham o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como pilar do seu trabalho. Atrelamentos políticos não devem comprometer o futuro e a dignidade das próximas gerações de homens e mulheres”, afirmou o psicólogo e ex-conselheiro tutelar, Cleib Lubiana.

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