A Diocese de Rio Branco se manifestou em nota a respeito da denúncia de abuso sexual contra o padre Fábio Amaro, indiciado pela Polícia Civil.
Segundo a denúncia, os crimes teriam acontecido entre 2008 e 2009, quando o suspeito — que hoje mora em Pernambuco — era pároco na capital acreana. As vítimas foram dois adolescentes, um de 13 anos e uma de 17.
Apesar de serem duas denúncias, o padre responde criminalmente apenas pelo estupro do rapaz, já que segundo a Polícia Civil o crime praticado contra a jovem prescreveu.
Na nota da Diocese foi informado que o número (68) 9 9205-2946 foi criado em 2022 exclusivamente para receber denúncias de abusos sexuais e estupros praticados no ambiente religioso.
“Todas as providências canônicas foram tomadas com a suspensão de ordem imediata do sacerdote e posterior processo de demissão do estado clerical; a Diocese de Rio Branco não compactua com nenhum tipo de crime, sobretudo, contra menores de idade; Desde 2022, a Diocese de Rio Branco dispõe de um protocolo contra abuso de menores e vulneráveis e dispõe ainda de um canal exclusivo para denúncias.
Por fim, a Diocese se solidariza com as vítimas e sempre se colocou à disposição, ao mesmo tempo em que vem contribuindo com a Justiça pela elucidação dos fatos”.
Em depoimento dado à Polícia Civil em Pernambuco, a pedido da justiça acreana, o padre Fábio Amaro se declarou inocente e disse não conhecer as vítimas.