Com 19 novas nomeações, Gladson mostra que de eficiente só tem a caneta

A caneta de Gladson Cameli não descansa. Nesta segunda-feira (28), o governador nomeou 19 pessoas para diversos cargos em comissão na estrutura administrativa estadual. A relação inclui o ex-deputado comunista Moisés Diniz, que passa a desempenhar a função de secretário adjunto de Educação, e Alysson Bestene, que deixa a Saúde para assumir a Secretaria Extraordinária de Assuntos Governamentais (Segov).

Diniz foi secretário municipal quando Socorro Neri comandava Rio Branco. Agora se junta ao time da ex-prefeita na educação estadual.  

A saída de Alysson da Sesacre eram favas contadas. No lugar dele assume Muana da Costa Araújo. Interinamente.

Treze pessoas foram exoneradas. E no decorrer da semana, outras demissões virão. Até a próxima segunda-feira esse limbo deverá ter sido multiplicado por 2 ou 3 – pois nunca se sabe o que sairá daquela cabecinha conturbada do governador.

Para que o leitor tenha uma ideia da barafunda, em derredor de Cameli, na Casa Civil, foram cinco as exonerações. Na Sesacre, que deveria ser o carro-chefe do governo em tempos de pandemia (mas que se tornou um celeiro de apaniguados dos aliados glutões), outras quatro.

A prevalecer o ditado segundo o qual ‘em time que está ganhando não se mexe’, a equipe de Gladson é formada por perdedores. Não houve uma só semana desde que assumiu o governo que ele não tenha tocado o terror no Diário Oficial. Há quem durma poderoso e acorde desempregado.

Se até quem se achava intocável neste governo já sentiu a vertigem decorrente da queda repentina, imagine os se movem sobre a corda bamba dos escalões inferiores.

Parlamentar inexpressivo na Câmara e no Senado, Gladson ascendeu ao governo do Acre para impor a marca da inconstância.

De eficiente, o atual governador só tem a caneta.

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