A representação brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) comunicou que o deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) assumirá como novo presidente. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) fez registro explicando a necessidade de ser realizado o rodízio na presidência.
“Informamos que o parlamentar Celso Russomano deverá assumir como presidente do Parlamento do Mercosul de acordo com o Artigo 169 do Regimento Interno do Parlasul”, anunciou Trad redes sociais.
O cargo de presidente da representação brasileira do Parlasul durante o ano de 2020 foi de Trad e deve ser agora ocupado por um deputado, pelo sistema de alternância da presidência do órgão.
Em eleição realizada na sexta-feira (11) a representação brasileira no Parlasul manteve a Mesa composta pelo presidente, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), o vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o vice-presidente do Senado, senador Márcio Bittar (MDB-AC) e o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP).
PARLASUL
O Parlamento do Mercosul é formado por representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Periodicamente, cada país realiza indicações ou eleições para seus representantes. A sede é em Montevidéu, capital do Uruguai. Mensalmente, os representantes desses países-membros se reúnem na cidade uruguaia para debater e votar suas propostas.
O grupo foi criado oficialmente em 2006 e passou a se reunir em 2007. Seu presidente tem sido eleito entre os quatro países fundadores do Parlamento — Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai, que se revezam na presidência desde maio de 2007. A única exceção ocorreu em 2015, quando a presidência foi ocupada por um representante da Venezuela. No momento, exerce a presidência o parlamentar argentino Oscar Laborde.
Atualmente, por meio de uma representatividade atenuada, cada país tem um número específico de parlamentares. A Argentina tem 26, e o Brasil, 37. Paraguai e Uruguai têm 18 cada um, e a Venezuela, 23. A Bolívia tem seis parlamentares com direito a participação e voz, mas ainda sem direito a voto, que será concedido quando se tornar membro pleno do Mercosul.
Quando cada país eleger diretamente seus representantes, a composição será a seguinte: Argentina, 43; Bolívia, 18; Brasil, 75; Paraguai, 18; Uruguai, 18; e Venezuela, 33.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)