Os casos de síndrome gripal seguem em alta no Acre. De janeiro até o início de agosto, já foram registrados 18.339 atendimentos em unidades de saúde. Crianças, idosos e pessoas com histórico de doenças respiratórias estão entre os grupos mais atingidos, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).

Vírus em circulação

Entre os principais agentes identificados estão o rinovírus, influenza A e B e adenovírus. Embora a faixa etária de 20 a 29 anos concentre o maior número de diagnósticos, são as crianças de até 9 anos e os idosos que apresentam mais internações.

Somente em agosto, foram notificados 1.614 casos graves em todo o estado.

Impacto do clima e poluição

A qualidade do ar em Rio Branco é considerada satisfatória pela plataforma Purple Air, mas especialistas apontam que a presença de poluentes pode favorecer a disseminação de vírus respiratórios.

Alerta médico

O imunologista Guilherme Pulici explicou que mudanças bruscas de temperatura, pressão e umidade aumentam a vulnerabilidade da população. De acordo com Pulici, isso predispõe a infecções respiratórias, principalmente em quem já tem alergias ou sofre com tosse severa durante a noite.

Municípios com mais internações por SRAG

Segundo a Sesacre, sete municípios lideram os índices de internação por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG):

  • Porto Walter
  • Jordão
  • Marechal Thaumaturgo
  • Manoel Urbano
  • Rio Branco
  • Brasiléia
  • Cruzeiro do Sul

Prevenção

A Sesacre destaca que a vacinação é a principal forma de proteção. Estão disponíveis no SUS imunizantes contra influenza, Covid-19 e pneumonia (Pneumo 23, voltada a grupos de risco como crianças e idosos).

Além disso, especialistas orientam manter hábitos de prevenção como uso de máscara em locais fechados, higienização das mãos e distanciamento social em caso de sintomas.

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