O Ministério da Saúde (MS) divulgou recentemente novos números sobre o avanço das arboviroses no Brasil, com destaque para a dengue. O Painel de Monitoramento, que atualiza os dados até o dia 7 de dezembro, revela um aumento significativo de 400% nos casos da doença em comparação com o ano passado.

No Acre, o total de casos notificados até o momento é de 5.825, sendo que a capital, Rio Branco, registra 1.182 casos, seguida de Cruzeiro do Sul com 1.160 e Epitaciolândia com 630. Por outro lado, os municípios de Jordão e Santa Rosa do Purus têm os menores números, com 3 e 4 casos, respectivamente. Embora os números deste ano ainda possam sofrer ajustes, já que o período contabilizado é até o início de dezembro, a quantidade de casos registrados é inferior ao total de 2023, quando o estado contabilizou 7.705 casos.

Em todo o país, o Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência de dengue, com 9.899, refletindo um total de 278.862 casos prováveis. Minas Gerais ocupa a segunda posição, com um coeficiente de 8.237,1 e mais de 1,6 milhão de casos prováveis. O estado de São Paulo lidera em números absolutos, com 2.158.639 casos prováveis.

Os dados também indicam que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste concentram os casos mais graves da doença. São Paulo lidera com 26.755 casos graves, seguido por Minas Gerais com 15.876, e Paraná com 13.734. O Distrito Federal também registra uma quantidade considerável de casos graves, totalizando 10.725. Em contraste, o estado de Roraima tem o menor número de casos graves, com apenas 7.

Além dos números de dengue, o Painel do MS também traz dados sobre outras arboviroses. Em 2024, foram registrados 264.970 casos prováveis de chikungunya, com 210 óbitos confirmados. A doença Zika teve 6.417 casos prováveis, sem mortes registradas, e a oropouche foi confirmada em 9.563 casos, com dois óbitos.