No concurso público da Polícia Militar no Acre, duas candidatas buscaram na Justiça a suspensão do teste de aptidão física (TAF), alegando falta de aviso prévio e deficiências na infraestrutura das pistas de prova.
Em Cruzeiro do Sul, onde o TAF ocorreria na Vila Olímpica, a candidata argumentou sobre a falta de estrutura, incluindo condições inadequadas na piscina, e o curto intervalo entre a convocação e a realização do teste. O juiz Marcos de Souza, da Vara de Plantão, determinou a suspensão do TAF, ressaltando as deficiências no local designado para a prova.
Na capital, Rio Branco, uma candidata contestou o período exíguo entre a convocação, feita em 28 de novembro, e a realização do TAF, além das inadequações na estrutura do Campus Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac). O juiz Fernando Nóbrega da Silva, da Vara de Plantão, ordenou a suspensão do teste, destacando a falta de condições físicas e estruturais adequadas na pista de atletismo da Ufac.
Apesar da decisão judicial em Rio Branco, a Polícia Militar recorreu, obtendo autorização do desembargador Roberto Barros para a realização do TAF. Já em Cruzeiro do Sul, a PM confirmou que o teste permaneceu suspenso e não foi realizado no domingo (10).