Mesmo após nova tentativa da defesa, o Tribunal de Justiça do Acre decidiu manter preso o homem acusado de participar do homicídio ocorrido em junho deste ano, em frente a uma tabacaria na Rua Minas Gerais, em Rio Branco. A Câmara Criminal rejeitou, por unanimidade, o pedido de habeas corpus apresentado pelos advogados.
A defesa sustentava que a prisão preventiva teria sido decretada sem provas suficientes e baseada apenas em suspeitas, o que, na avaliação da equipe jurídica, tornaria a medida desproporcional. Os desembargadores, no entanto, não acolheram o argumento. As informações são do site O Alto Acre.
O acusado havia sido encontrado no dia 8 do mês passado, em um apartamento no 2º Distrito da capital, durante ação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Ele é apontado como o autor dos disparos que mataram um ex-militar do Exército e feriram outra pessoa na madrugada de 23 de junho.
Relator do processo, o desembargador Francisco Djalma afirmou que não há qualquer irregularidade evidente que justifique a revogação da prisão neste momento. O entendimento foi acompanhado pelos demais membros da Câmara Criminal, que decidiram manter o investigado detido enquanto o caso segue em tramitação.
