Brasileia vive a maior enchente já registrada em sua história, com a cidade praticamente submersa, quase 4 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, segundo informações da prefeitura. A situação tornou o acesso difícil, afetando o transporte de mantimentos e suprimentos essenciais. 

Em meio à crise, a prefeitura de Brasiléia está considerando um projeto para realocar os moradores da parte baixa da cidade para a parte alta, menos afetada pelas águas. A informação foi compartilhada pela prefeita Fernanda Hassem (sem partido) durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (28), após o Rio Acre alcançar a marca histórica de 15,56 metros na região.

A situação crítica levou a prefeita a considerar medidas de longo prazo para lidar com as enchentes recorrentes. Segundo Hassem, há moradores que se recusam a deixar suas casas, mesmo com a enchente. Um exemplo é o bairro Leandro Barbosa, onde cerca de 200 pessoas permanecem apesar das condições adversas.

O plano pós-enchente inclui a construção de novas residências e conjuntos habitacionais na parte alta da cidade, visando desocupar a parte baixa, frequentemente atingida pelas enchentes.