Bolsonaro vai contra Marina e critica demarcação de terra indígena

Presidente é contra a demarcação de terra
Reprodução/YouTube – 02.09.2022

Presidente é contra a demarcação de terra

Nesta terça-feira (13), o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), disse que aumentar a demarcação de terras indígenas no Brasil fará com que a economia brasileira chegue “ao fim” e também prejudicará a “segurança alimentar” da população que vive no país.

Em evento na cidade de Sorocaba, em São Paulo, o chefe do executivo federal, responsável pela paralisação das demarcações, falou sobre o tema um dia depois de Marina Silva (Rede), ex-ministra do Meio Ambiente, ter declarado apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleições 2022 .

Marina rompeu com o Partido dos Trabalhadores em 2014, mas se reaproximou da sigla e entregou uma série de pedidos a Lula . Ela solicitou que o ex-presidente, caso seja eleito, acelere “de forma diligente a conclusão da demarcação das terras indígenas e territórios quilombolas em todo o país”.

Porém, Bolsonaro tem um pensamento contrário em relação ao assunto. Na visão dele, as demarcações prejudicam o agronegócio do Brasil. “O pessoal tem que ver o que os candidatos pretendem fazer e falam de forma bastante clara. Dobrar a área indígena que está demarcada no Brasil é o fim da nossa economia, é o fim da nossa segurança alimentar”, falou ele.

O chefe do executivo federal também comentou sobre problemas climáticos e a guerra envolvendo a Rússia e a Ucrânia. O governante afirmou que os países europeus estão correndo risco de desabastecimento.

“Compare o Brasil com o mundo. Veja o que está acontecendo na Europa. A Europa já tá com o fantasma de desabastecimento. Chegando o inverno, se a questão do conflito da Rússia com a Ucrânia não for resolvida, a Europa vai passar fome. O Brasil é uma potência em alimentos e energia. Os outros países estão preocupados conosco, com a nossa ascendência”, opinou.

Bolsonaro e o meio ambiente

Apesar de criticar o posicionamento de Marina Silva e Lula, Bolsonaro afirmou que é defensor da “questão ambiental” e que o Brasil apresentou bons projetos para a geração de energia eólica no mar. “O Brasil já é uma potência de alimentos e será uma potência de energia”, comentou.

Mas o atual governo é responsável pelo afrouxamento e desestruturação de órgãos de fiscalização, segundo especialistas. Não por acaso, ele tem sido criticado por entidades e lideranças internacionais, principalmente pela alta do desmatamento ilegal.

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Fonte: IG Política

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