Bolsa Família ainda predomina sobre carteira assinada no Acre, diz levantamento

No Acre, ainda há mais famílias vivendo do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada. Dados de julho de 2025 apontam 128,1 mil beneficiários contra 112,7 mil empregos formais — uma diferença de 15,4 mil pessoas.

Apesar do quadro, o cenário mostra sinais de melhora. A proporção caiu de 1,21 em julho de 2024 para 1,14 em julho deste ano, indicando que a geração de empregos avançou em ritmo maior do que a expansão do programa social.

A tendência segue o panorama nacional: em todos os estados e no Distrito Federal, o número de trabalhadores com carteira cresceu proporcionalmente mais do que o de beneficiários do Bolsa Família. Esse movimento foi impulsionado tanto pela criação de vagas quanto pelo pente-fino na concessão do benefício.

Mesmo assim, o Acre permanece entre as dez unidades da Federação onde há mais dependentes do programa do que empregados formais. Além do estado, estão nesse grupo Maranhão, Pará, Piauí, Bahia, Paraíba, Alagoas, Amazonas, Amapá e Sergipe.

Na outra ponta do ranking, Santa Catarina apresenta o cenário mais favorável: são 12 empregos formais para cada família no Bolsa Família. Já no Distrito Federal, a proporção é de seis trabalhadores com carteira para cada beneficiário.

O levantamento foi feito pelo portal Poder360 com base em dados do Ministério do Desenvolvimento Social e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

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