Bocalom visita ETA e diz que crise hídrica será resolvida até quinta-feira

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, visitou a Estação de Tratamento de Água (ETA) 2 na noite dessa segunda-feira (18) para acompanhar o trabalho das equipes do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) no enfrentamento à crise de abastecimento na cidade.

Ele destacou o empenho dos servidores, afirmando que têm trabalhado incansavelmente para normalizar a distribuição de água. Como exemplo, citou um mecânico do Saerb que permaneceu no serviço por longas horas, mesmo diante do apelo da filha para que fosse para casa. Bocalom ressaltou que essa dedicação tem sido essencial para melhorar o abastecimento em pouco tempo.

O prefeito informou que, com a entrada de uma nova bomba no sistema, a produção de água já atinge cerca de 1.400 litros por segundo, aproximando-se da demanda ideal, estimada entre 1.500 e 1.550 litros por segundo. No entanto, alertou que a normalização completa do abastecimento até as regiões mais afastadas e de maior altitude pode levar até quinta-feira.

Ele pediu paciência à população e agradeceu pela compreensão, destacando que não houve tumultos. Acrescentou que a crise foi causada por fatores naturais e que a gestão já havia se antecipado ao problema, citando a construção de balsas iniciada seis meses atrás.

O diretor-presidente do Saerb, Enoque Pereira, explicou que a captação de água na ETA 2 sofreu uma queda drástica devido a falhas no sistema. Antes da instalação da nova bomba, a produção estava entre 670 e 700 litros por segundo. Agora, com o novo equipamento em funcionamento, a captação subiu para 970 litros por segundo, aproximando-se da capacidade ideal de 1.000 litros por segundo.

Pereira afirmou que, com a terceira bomba, a expectativa é elevar a captação para 970 litros por segundo, um número próximo do necessário para garantir o abastecimento adequado. Ele acrescentou que, somando as produções da ETA 1 e da ETA 2, o volume de água distribuído deve ultrapassar 1.400 litros por segundo, embora até pouco tempo estivesse operando em torno de 1.100 litros por segundo.

Por fim, Bocalom ressaltou que a crise atual é resultado de anos sem investimentos no setor. Segundo ele, os equipamentos existentes eram antigos e de capacidade reduzida, o que agravou a situação. No entanto, garantiu que a gestão está tomando as providências necessárias e que a solução para o problema está em andamento.

Fonte: Secom

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