Bocalom já admite que administrar Rio Branco não é o mesmo que Acrelândia

Popularidade

Sem sombra de dúvida, o governador do Acre, Gladson Cameli, aumentou a sua popularidade pelos esforços que fez até aqui, no combate ao coronavírus. Cameli usou de maestria a política, priorizando a vida ao trazer a vacina, sem misturar alhos com bugalhos. E agora vem sendo apontado como um verdadeiro herói pela população acreana.

Popularidade II

Cameli não só foi ao estado de São Paulo buscar a Coronavac. Ele trouxe consigo a esperança enrolada na bandeira do Acre, motivo de sobra para que possamos, todos, sonhar com um amanhã mais tranquilo e seguro.

Papagaio de pirata

Na manhã desta terça (19), durante o evento simbólico do início da vacinação, quando quatro pessoas receberam as primeiras doses do imunizante Coronavac, notou-se, por fim, a presença do vice-governador Major Rocha, que se manteve fora dos holofotes, ao menos no que diz respeito aos esforços para que a vacina pudesse chegar ao estado.

Foto: reprodução

Bola fora

O novo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, a meu ver, ainda não deu “uma bola dentro”, na sua administração desde que assumiu o comando da capital, há 19 dias.

Bola fora II

Enquanto o governador Gladson Cameli faz pronunciamento implorando que as pessoas mantenham o distanciamento social, Bocalom planeja o reinício das aulas já partir do mês que vem. Em campanha, Bocalom dizia que a solução seria que todos fossem logo contaminados pelo vírus e que as crianças não apresentam sintomas graves da doença. Lembram?

Grande demais

Durante entrevista concedida ao jornalista Evandro Cordeiro, na semana passada, Bocalom, admitiu, por fim, que a capital acreana não é uma simples Acrelândia com seus 11 mil habitantes, como ele imaginava. “É grande demais! Os problemas são grandes demais. É muita coisa”, disse. Falar em campanha é fácil, fazer são outros 500, não é mesmo, prefeito?

Foto: reprodução

Atirando

Não bastassem os muitos problemas urbanos e de toda a ordem – incluindo a saúde, educação, infraestrutura e etc. – que a cidade de Rio Branco já tem, e o próprio prefeito já admite que são inúmeros, ele pretende ainda tomar para si a responsabilidade de levar água tratada para todos os bairros e lares da capital.

Atirando II

Sem mostrar ou apresentar um planejamento estratégico para assumir o Departamento de Esgotos e Saneamento (Depasa), hoje administrado pelo estado, Bocalom disse que a solução é perfurar poços artesianos em todas as residências. Será que cola?

A vacina

Pergunta que não quer calar e coloca a pulga atrás da orelha de qualquer pessoa um pouco mais esclarecida: se a propósito, mesmo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitaria (Anvisa) a admitir que os efeitos colaterais da Coronavacc carecem de mais testes e ainda não se sabe exatamente como o imunizante vai ser tolerado no organismo de cada um, não seria melhor vacinar primeiro os políticos, ao invés de iniciar pelos profissionais de linha de frente da saúde?

Lamparina explica

Se os efeitos colaterais da Coronavac carecerem de afastamento do trabalho, os profissionais da linha de frente na saúde farão falta nos hospitais, já os políticos nem tanto. Tô errado?

Fui!

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