Bocalom diz que em 3 meses prefeitura já economizou R$ 85 milhões

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), convocou a imprensa nesta quarta-feira (14) para uma coletiva sobre os primeiros cem dias de governo. Com a presença de secretários municipais e assessores, ele exibiu slides com as ações da prefeitura. E afirmou que sua gestão, nos três primeiros meses do ano, já economizou R$ 85 milhões em comparação com as despesas dos últimos 90 dias da antecessora, Socorro Neri (PSB).

Parte desse montante decorre, segundo o prefeito, da economia com combustíveis. Nos três últimos meses da antecessora, foi registrado o consumo de mais de 485 mil litros de diesel comum, contra 319 mil na atual gestão – um percentual 23,51% menor. Na gasolina, a redução foi de 29,93% e no diesel S10, de 34,30%.

Ainda assim, garantiu Bocalom, houve ampliação das ações da prefeitura em alguns setores, entre os quais limpeza urbana, com recolhimento de entulhos dos bairros, e recuperação parcial de 1.600 quilômetros de ramais, além de mecanização agrícola de 1.500 hectares de terra para plantio de arroz, feijão e milho.

Dados apresentados na coletiva mostram redução de gastos/Foto: oacreagora.com

O atendimento em saúde também foi ampliado no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019 e 2020. A prefeitura atendeu 44.385 pessoas neste ano, contra 37.605 no primeiro trimestre de 2020 e 23.095 no mesmo período de 2019.   

Outro ponto citado na coletiva foram os 47 quilômetros de pavimentação de vias públicas, com o emprego de 2,3 toneladas de asfalto.  

“Os primeiros cem dias, apesar de 80% da nossa equipe nunca ter trabalhado como gestora, foram para arrumar a casa, azeitar a máquina pública, e ainda assim estamos apresentando melhores resultados que nas gestões passadas”, garantiu o prefeito.

Maquinário abandonado        

A prefeitura terá de recuperar máquinas agrícolas cedidas a associações de moradores e que estavam abandonadas há anos. O gasto orçado pela equipe de finanças gira em torno de R$ 1,2 milhão, segundo Tião Bocalom.

Mas o ponto mais polêmico da coletiva foram os R$ 30 milhões em convênio que as gestões anteriores deixaram de executar. Trata-se de investimentos em diferentes setores, que uma vez iniciados não tiveram continuidade, segundo o prefeito e sua equipe. Com isso, a prefeitura teve que devolver recursos à Caixa Econômica Federal e o município não pôde usufruir dos resultados dos investimentos.  

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