O presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen), Eden Alves Azevedo (foto acima), gravou vídeo em que defende o policial penal Alessandro Rosas Lopes, que matou com dois tiros o vendedor de picolés Gilcimar da Silva Honorato, de 38 anos. O crime ocorreu no último sábado (12).
Azevedo contesta a versão segundo a qual um vídeo obtido pela Polícia Civil comprovaria o homicídio doloso – quando há intenção de matar. E reiterou a tese de que o policial penal teria agido em legítima defesa.
“Aqui eu quero reafirmar que acreditamos sim na tese de legítima defesa. O policial penal foi agredido e teve uma perfuração na altura do ombro. Perfuração essa que foi desferida para pegar na altura do pescoço”, diz o presidente da Asspen no vídeo.
Má conduta
Segundo matéria do site acjornal, Alessandro Lopes coleciona problemas com a lei. Em um dos casos, ocorrido no dia 10 de fevereiro de 2019, durante um baile carnavalesco na Rua Euclides da Cunha, no Esperança, ele foi preso em flagrante por uma guarnição da Polícia Militar. Na ocasião, em ‘visível estado de embriaguez’, ele portava uma arma de fogo, com a qual ameaçava as pessoas na rua.
O boletim de ocorrência relata que o policial penal confessou que a arma era ‘fria’, ou seja, sem registro de procedência, e que não tinha permissão de sua instituição para andar armado.
Em outra situação, Alessandro foi denunciado à PM em decorrência de ameaças contra populares em um bar, na cidade de Sena Madureira.
Diz o BO que ele bebia no local e em dado momento desmontou a pistola em cima da mesa e, em seguida, passou a apontar a arma na direção dos presentes. O policial penal conseguiu deixar o local antes da chegada da PM, mas passou a ser procurado pela guarnição.
Assista ao vídeo divulgado pelo presidente da Asspen: