Após prisão de Milton Ribeiro, líderes evangélicos defendem Bolsonaro


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Milton Ribeiro foi ministro da Educação
Alan Santos/PR

Milton Ribeiro foi ministro da Educação

Lideranças da bancada evangélica e pastores saíram em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL), após seu ex-ministro da Educação Milton Ribeiro ter sido preso nesta quarta-feira por suspeitas de envolvimento em corrupção e tráfico de influência durante sua passagem pelo governo. Aliado de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia afirmou que Ribeiro “não representa” os evangélicos e negou que o caso possa respingar no presidente.

“Milton não é indicação da bancada evangélica. E mesmo se fosse o caso, não somos responsáveis por adultos. Nós queremos investigação. E se ele deve que pague”, disse ao GLOBO o líder da igreja da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Malafaia argumentou ainda que Bolsonaro não pode ser responsabilizado pelo caso, pois ele não controla tudo que acontece nas estruturas de seu governo.

“Acredito, sinceramente, que deve ter em algum outro canto do governo algum caso de corrupção. Agora, minha questão é a seguinte: o presidente deu algum aval, recebeu algo? Não.Tanto que o cara (Ribeiro) é ex-ministro”, completou.

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), classificou a prisão como “triste episódio”, porém, elogiou a postura de Bolsonaro em relação ao episódio.

“Desde a minha primeira entrevista e declarações sobre esse triste episódio eu disse: afasta-se, investiguem e se for culpado que seja exemplarmente punido ao rigor da lei. Parabéns ao governo do presidente Jair Bolsonaro que agiu assim!”, publicou Sóstenes em suas redes sociais.

Na mesma linha, o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP) defendeu a conduta do governo em relação ao caso, ressaltando que Ribeiro foi afastado após as acusações virem à tona.

“Em relação à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro: 1) O presidente Jair Bolsonaro já o havia afastado. 2) O Governo não compactua com possíveis erros, tanto que a investigação da PF se baseia em um relatório da CGU, órgão do Governo Federal. 3) A lei vale para todos!”, afirmou em publicação na internet.

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