Alckmin reúne equipe para tratar de tarifaço dos EUA nesta segunda

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), coordena nesta segunda-feira (4) uma reunião com integrantes da equipe econômica e comercial do governo.

O encontro é um dos preparativos para a finalização do plano de contingência para proteger a indústria nacional, o agro e o emprego das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos que entram em vigor nesta semana.

A reunião com Alckmin faz parte do esforço do governo para estruturar uma resposta articulada ao tarifaço, que atinge setores estratégicos da economia brasileira. O debate acontece no prédio do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), a partir das 14h.

Participam do encontro o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa; o secretário de Desenvolvimento Industrial, Uallace Moreira; a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres; o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana; além de integrantes da Camex e da assessoria diplomática do governo.

Embora a nova alíquota de 50% entre em vigor nesta semana, cerca de 700 produtos brasileiros ficaram de fora da sobretaxa e continuam sujeitos à tarifa de 10%, segundo a lista divulgada pelos EUA. Com isso, 44,6% das exportações do Brasil ao país foram poupadas, de acordo com levantamento da pasta comandada por Alckmin.

O pacote de medidas deve ser publicado nos próximos dias, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A proposta está sendo calibrada com base no anúncio feito pela Casa Branca na última quarta-feira (30) e será enviada à Casa Civil.

“Parte do nosso plano está previsto para ser apreciado nos próximos dias, de proteção à indústria brasileira, aos empregos no Brasil. Ao agro também, quando for o caso”, afirmou Haddad na semana passada.

Em paralelo às ações internas, o governo também aposta na frente diplomática. Haddad deve se reunir virtualmente nos próximos dias com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em uma tentativa de manter o diálogo aberto, despolitizar as tensões e preparar terreno para uma eventual conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump.

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